O ponto de fuga para a minha decepção é a essência tão, tão humana. Seu rosto alcança a superfície e expõe a verdade: tão pura, genuína, composta de imagens decrépitas que profanam a imagem toda feita de luz. Sempre houvera algo de voluptuoso e irresistível na ignorância, que manteve a minha razão seduzida por tempo demais para a minha saúde mental. Agora que a superfície fora alcançada e o ar adentra meus pulmões, queimando como na primeira vez em que o ato fora feito, eu enxergo além de sorrisos: mente estreita e rasa; adentrá-la é inútil e se perder é insanidade. Nesse exato momento, amo a distância como nunca amei o ínfimo ser e prefiro ficar à deriva do que abraçar um acolher tão sonso. Pode ser um devaneio, mas o que se exprime em meio às palavras flutuando por sob o veneno é sincero. Se a carapuça servir... Agarre-a, utilize-a para se sufocar. E morra sem me assistir insana, exaurida e acataléptica de ódio! Não haverão informações póstumas sobre isso.
05/09/2009
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